Espaço de partilha, ponto de partida e ponto de encontro, de ideias e de emoções, de tudo e de nada. Espaço de reflexão, de crítica e de opinião. Sobre a arte e sobre a ARTE. Sobre o artista e o artesão. Sobre o intelectual e o analfabeto. Sobre os escolásticos e os da escola da vida. Feel free to join in. Eu não mordo. Bem... pelo menos nem sempre.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Terra sem palavras
Ontem cinema, hoje teatro. Fui ver um espectáculo da "Assédio", um monólogo com a actriz Rosa Quiroga intitulado "Terra sem palavras". Não é o primeiro monólogo que assisto com ela (e pela Assédio) e mais uma vez saí da sala satisfeito. Desta feita a actriz interpreta uma personagem sem nome que, sozinha, questiona a produção artística, a sua própria produção, o sentido desta como reflexo de uma realidade de guerra, em K, cidade que desconhecemos mas que pode ser Kabul (ou tantas outras "for that matter"). É neste estado de espírito, reflexivo, angustiado, expectante, que encontramos a personagem e que de forma voyeurista seguimos durante 50 minutos. "Terra sem palavras" de Dea Loher, no Estúdio Zero até ao dia 11 de Abril. Não percam.
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