Não queria deixar de escrever uma entrada neste blog acerca do falecimento de Vasco Granja. Confesso que quando miúdo não tinha particular interesse pelos desenhos e bonecos animados que o saudoso Vasco Granja trazia até mim. Sou produto pós-revolução, teenager das sitcoms americanas. Ainda me lembro do primeiro episódio dos Simpsons que deu em Portugal, e logo com honras de horário nobre. Sou um porco capitalista que olhava para aqueles produtos da europa de leste com olhar desconfiado. Ainda assim, recordo com saudade aquele senhor, de voz calma e doce, que de olhos brilhantes apresentava este e aquele programa seguinte "made in" Checoslováquia. Acho que é em grande parte culpa dele que sem hesitação sei que existiu uma Checoslováquia. Devo dizer-vos que sou um grande defensor do serviço público na televisão. E Vasco Granja era serviço público. Não obstante a minha preferência por desenhos animados japoneses, dobrados em francês e legendados em português (quem se lembra das "Misteriosas Cidades de Ouro"?) via Vasco Granja... e como o ditado diz "primeiro estranha-se, depois entranha-se". Por tudo isto, o meu obrigado amigo Vasco Granja!Espaço de partilha, ponto de partida e ponto de encontro, de ideias e de emoções, de tudo e de nada. Espaço de reflexão, de crítica e de opinião. Sobre a arte e sobre a ARTE. Sobre o artista e o artesão. Sobre o intelectual e o analfabeto. Sobre os escolásticos e os da escola da vida. Feel free to join in. Eu não mordo. Bem... pelo menos nem sempre.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Em memória de Vasco Granja
Não queria deixar de escrever uma entrada neste blog acerca do falecimento de Vasco Granja. Confesso que quando miúdo não tinha particular interesse pelos desenhos e bonecos animados que o saudoso Vasco Granja trazia até mim. Sou produto pós-revolução, teenager das sitcoms americanas. Ainda me lembro do primeiro episódio dos Simpsons que deu em Portugal, e logo com honras de horário nobre. Sou um porco capitalista que olhava para aqueles produtos da europa de leste com olhar desconfiado. Ainda assim, recordo com saudade aquele senhor, de voz calma e doce, que de olhos brilhantes apresentava este e aquele programa seguinte "made in" Checoslováquia. Acho que é em grande parte culpa dele que sem hesitação sei que existiu uma Checoslováquia. Devo dizer-vos que sou um grande defensor do serviço público na televisão. E Vasco Granja era serviço público. Não obstante a minha preferência por desenhos animados japoneses, dobrados em francês e legendados em português (quem se lembra das "Misteriosas Cidades de Ouro"?) via Vasco Granja... e como o ditado diz "primeiro estranha-se, depois entranha-se". Por tudo isto, o meu obrigado amigo Vasco Granja!
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