
Voltemos então à actualidade. A área ocupada pelo Palácio de Cristal engloba assim os jardins, o Pavilhão Rosa Mota, a Biblioteca Almeida Garrett (e respectivo Auditório e Galeria do Palácio), bem como uma série de estruturas de apoio às actividades educativas e lúdicas ali realizadas. Ao entrarmos no Jardim pelo portão principal imediatamente encontramos-nos num espaço amplo, ajardinado, com 3 fontes e várias peças de estatuária. Ao fundo é visivel o Pavilhão Rosa Mota e se cortarmos à direita chegamos facilmente à Avenida das Tílias e à agora existente Biblioteca Almeida Garrett. Percorrendo a Avenida das Tílias vamos ainda encontrar do lado direito a Concha Acústica, e do esquerdo o lago. Avançando mais um pouco e do lado direito, um belíssimo miradouro sobre o Rio Douro e a Ponte da Arrábida, e do esquerdo a Capela de Carlos Alberto da Sardenha, do qual já havíamos falado. Aqui, podemos avançar para os níveis inferiores do terreno. Como já tinha dito, este Jardim não é um jardim mas vários. Aqui podemos encontrar o Jardim do Roseiral, o Jardim das Plantas Aromáticas, o Jardim das Medicinais, o Jardim das Cidades Geminadas e o Jardim dos Sentimentos, onde se encontra a estátua "Dor" de Teixeira Lopes, isto sem contar com o Bosque , o Castelo e a Avenida dos Castanheiros-da-Índia. Ao percorrer todos estes espaços somos ainda surpreendidos por fontes, algumas retiradas dos seus locais de origem e ali conservadas, tais como o Fontanário dos Antigos Paços do Concelho que se situavam na antiga Praça Nova, a actual Praça da Liberdade, e a Fonte da Rua de S. Jerónimo, a actual Rua de Santos Pousada. E claro, não podia terminar sem comentar o que realmente ali merece destaque. As plantas e os animais. São inúmeros os exemplares de plantas e árvores que ali encontraram espaço para crescer, e, não existindo mais o mini-zoológico que ainda lembro vagamente (já em fase decadente), os animais que livremente deambulam pelo espaço aberto, patos, galinholas e garnisés, coelhos e pavões, todos fazendo companhia às já habituais pombas e gaivotas, presenças constantes da urbe invicta.
Fotografia © Nuno Ferreira
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